Uma das curiosidades da delação do ex-vice-presidente
de Relações Institucionais da Odebrecht,
Cláudio Mello Filho, foi a alcunha dada aos políticos
“propinados”, de variados partidos, que iam do deboche, a cargos exercidos;
times por quem torciam; padrões de beleza, enfim uma gaiatice em cima de quem se
imaginava acobertado pela impunidade.
Como a qualquer contraventor
eles foram batizados com alguma característica bem própria, que deve ter sido
motivo de farra e anarquia entre aqueles que os nominaram na empresa “propineira”,
como quem dissesse vocês nos levam o dinheiro (roubado do país), mas ganharão
para a posteridade o ridículo e o escárnio do povo explorado.
Romero Jucá – Cajú
Renan Calheiros – Justiça
Inicio Oliveira – Índio
Moreira Franco – Angorá
Eliseu Padilha – Primo
Geddel Vieira Lima – Babel
Lúcio Vieira Lima – Bitelo
Eduardo Cunha – Caranguejo
Jaques Wagner – Polo
Rodrigo Maio – Botafogo
Marco Maia – Gremista
Juthay Magalhães – Moleza
José Agripino – Gripado
Antonio Brito – Misericórdia
Delcídio Amaral – Ferrari
Francisco Dorneles – Velhinho
Inaldo Leitão – Todo feio
...
E segue a lista com seus
apelidos curiosos, que apenas foi contestado não pela grana recebida, mas pela
alcunha de Todo feio, que calou
fundo no Deputado Inaldo Leitão, que
não se sentiu confortável naquele mundo de feiura, quem sabe Zé Bonitinho talvez viesse a fazer jus
e acomodar a autoestima ferida.
Foto: Inaldo Leitão
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