Há tempos sem assistir o The
Voice Brasil, consegui driblar o sono nesta quinta feira, e entre uma
cochilada e outra, pude ver a quantas anda o programa revelador de belas vozes.
O sono não interrompido me faria bem melhor que expor meus ouvidos àquela gritaria
desembestada, em cima de músicas americanas, em sua totalidade. Nada contra a
música americana, pelo contrário até, uma das mais belas e originais do mundo,
estão ai o jazz e blues pra nos redimir, mas nem tudo é audível, já que lá como
cá, há lixo musical aos montes.
Macaquear cantores ou cantoras americanas pode até render aos
incautos alguma notoriedade, mas efêmera e sem qualquer originalidade. Creio
que os diretores musicais destes programas ou mesmo seus técnicos (?) responsáveis
por seus escolhas na continuidade do programa, bem que poderiam sugerir, como
educação vocal, audições de João
Gilberto, Chat Becker, Al Jarreau, Rosa Passos e mais, depois eles
voltariam aos seus estilos, suas identificações. Mas, não sem antes sentir “o que
consegue a voz mansa”.
Foto: Ilustrativa
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