quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A beira de um ataque de nervos!

Os cartazes nos carros, nas paredes, nas bicicletas e motos, nas redes sociais, nos carros de som; as reuniões em cada esquina, nas praças, nas feiras, nos olhares de reprovação e consentimento indicam que a campanha para o cargo majoritário da cidade alegre começou. E aquilo que parecia favas contadas para reeleição do atual mandatário contra os candidatos que em principio se apresentavam como tais, virou um torvelinho nas hostes situacionistas com o surgimento do “40” a partir de uma costura política que se arrastou por dias, semanas, meses e acabou se configurando como a grande novidade do pleito.

Daí por diante o que se viu e se vê é um certo nervosismo e apreensão que transparecem nos apelos publicitários dos carros de campanha e, principal e tristemente nos boatos sobre compra de votos, distribuição de dentaduras, telhas, sacos de cimento, telefones celulares, promessas de empregos, pagamento de contas da Coelba e Embasa resurgindo com a força de uma prática política que nos envergonha e nos deixa cada vez mais distante da civilidade. É barbárie financeira contra a cidadania de quem deveria velar por isso e não ser instrumento de aliciamento e compra de uma população cujas carências se iniciam no quintal de seus barracos e se espalham pela cidade como a iniquidade e o abandono a que são relegados haja ou não eleição.

A cidade alegre aos poucos perde a pouca linha que tinha e que um dia foi sua marca e patrimônio, a hospitalidade e o respeito pelo seu semelhante conterrâneo ou não. Nesta época do ano, estar de um lado que não é o seu é estar contra você e, ser contra você, não é apenas não aceitar sua opção política partidária, mas tê-lo como inimigo, além de adversário, aquele a quem o ódio por não ser seu aliado pode se transformar em vítima de calúnia, ofensa, desqualificação quando na defesa sagrada de ser, politicamente, o que se quer.

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