A única motivação, hoje, que me deixaria frente
a uma televisão para assistir ao desfile de escola de samba, pouco importa se do
Rio ou de São Paulo, seria para constatar, mais uma vez, a criatividade e a
ousadia que o carnavalesco Paulo Barros
imprime a mesmice do sempre enfadonho desfile. O samba envergonhado, que parece
marcha, frevo ou axé, repetitivo e sem pé nem cabeça, embora busque fazer
sentido e contar uma história que no final de tanto falso brilho, plumas, isopores,
luzes, fumaças, penas e belas mulatas, ninguem entende nada.
Mas, sábado, no desfile das Campeãs do Rio, se o sono não me pegar,
tentarei ver a inventividade de Paulo
Barros, o carnavalesco campeão pela Escola de Samba Unidos da Tijuca, e as suas alegorias e carros gigantescos criados para o enredo Acelera Ayrton!, em
homenagem ao piloto Ayrton Senna.
Foto: Unidos da Tijuca
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