quinta-feira, 6 de março de 2014

Idosos e deficientes na Avenida

O Banco Itau, Schin e a Prefeitura de Salvador fizeram uma parceria elogiável, neste Carnaval, quanto ao acesso de idosos e cadeirantes ao circuito da folia, graças à instalação de camarotes na Praça da Piedade e Campo Grande. Não eram bem camarotes, como são os do circuito Barra – Ondina, que ostentam salão de beleza, academia de ginástica, boates, shows, massagistas, pai de santo, o escambau - ainda que não se saiba o que tudo isto tem a ver com o carnaval - mas plataformas com boa visibilidade, fácil acesso, conforto, água e refrigerantes disponíveis, para idosos, deficientes e acompanhantes.

Há algum tempo li um artigo do colunista e deficiente Jairo Marques, comentando como o Rei poderia ser útil em uma campanha em favor da acessibilidade dos portadores de alguma deficiência em suas movimentações a locais como bancos, repartições públicas, cinemas, teatros, praças esportivas, eventos em geral, transporte coletivos enfim, restrições não faltam por aí.
Por que o garoto de uma campanha assim teria que ser entregue ao Rei? Todos nós, filhos da Jovem Guarda sabemos que o Rei usa uma prótese, tem uma perna mecânica, hoje assunto que não é mais tabu prá ninguém, com ou sem biografia autorizada. Por ser um deficiente físico, sua revelação ao assumir esta condição contribuiria para elevar a auto-estima dos que como ele amarga certas limitações, além de fazer chegar às autoridades insensíveis o seu apelo em defesa do respeito a estes cidadãos quanto ao seu direito constitucional de ir vir. Fala Rei!  

Fotos: Ilustrativas

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