sábado, 8 de março de 2014

Calango e Verde, anil, amarelo, cor de rosa ...

Há 20 anos a banda mineira Skank lançava Calango, o seu segundo disco que consolidou de vez a carreira de uma banda das mais criativas e consistentes do pop nacional. Calango tem uma pegada “reggae” e arranjos pesados e dançantes onde os metais se sobressaem para embalar canções admiráveis e sucesso prá qualquer parada como Esmola, Pacato Cidadão, Jacqie Tequila, Te ver e É proibido fumar um grande sucesso também de seus autores o Rei e Erasmo.

A banda mineira de minha preferência é o Pato Fú, mas não dá prá desconsiderar a capacidade musical de Samuel Rosa, o compositor e “band leader” do Skank, bem como de seu fiel escudeiro o letrista Chico Amaral. Basta ver na carreira do Skank discos como Samba Poconé, Siderado, Maquinarama, Cosmotron que vieram a confirmar o talento da banda e a formulação de concepções musicais que qualquer banda assinaria ou gostaria de ter produzido.

Há vinte anos também Marisa Monte entregava aos seus adimradores e ao público em geral o seu terceiro disco e, considerado pela crítica como o seu melhor trabalho, Verde, anil, amarelo, cor de rosa e carvão, segundo a revista Rolling Stone um dos 100 melhores discos brasileiros. Poucos discos conseguem a proeza de abrigar pérolas como Dança da solidão, Ao meu redor, Alta noite, De mais ninguem, Na estrada, Maria de verdade e outras mais. O ano de 1994 foi benfazejo para a moderna música brasileira.

Fotos: Skank e Marisa Monte

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