Há 20 anos a banda mineira Skank lançava Calango, o
seu segundo disco que consolidou de vez a carreira de uma banda das mais
criativas e consistentes do pop nacional. Calango
tem uma pegada “reggae” e arranjos pesados e dançantes onde os metais se
sobressaem para embalar canções admiráveis e sucesso prá qualquer parada como Esmola, Pacato Cidadão, Jacqie Tequila, Te
ver e É proibido fumar um grande
sucesso também de seus autores o Rei e
Erasmo.
A banda mineira de minha preferência é o Pato Fú, mas não dá prá desconsiderar a
capacidade musical de Samuel Rosa, o
compositor e “band leader” do Skank,
bem como de seu fiel escudeiro o letrista Chico
Amaral. Basta ver na carreira do Skank
discos como Samba Poconé, Siderado,
Maquinarama, Cosmotron que vieram a confirmar o talento da banda e a
formulação de concepções musicais que qualquer banda assinaria ou gostaria de
ter produzido.
Há vinte anos também Marisa Monte entregava aos seus adimradores e ao público em geral o
seu terceiro disco e, considerado pela crítica como o seu melhor trabalho, Verde, anil, amarelo, cor de rosa e carvão,
segundo a revista Rolling Stone um
dos 100 melhores discos brasileiros. Poucos discos conseguem a proeza de
abrigar pérolas como Dança da solidão,
Ao meu redor, Alta noite, De mais ninguem, Na estrada, Maria de verdade e
outras mais. O ano de 1994 foi
benfazejo para a moderna música brasileira.
Fotos: Skank e Marisa Monte
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