Hoje, 26 de março 2014, Julinha completa 11 meses, andando em direção ao seu primeiro
aninho, no próximo mês. Andar ainda é uma tentativa com o apoio dos braços dos
sofás e cadeiras, maçanetas e quinas de peças, botões de aparelho de som,
braços amigos disponíveis em sua escalada rumo aos primeiros passos. Braços, colunas
e energia de gente jovem para acompanhar as estripulias de suas andanças, onde
por razões óbvias não posso estar incluido, mas tento. Sob pena de vê-la chorar
quando não atendidada ou reclamar através de um dialeto que pode ser uma mistura
de alemão, espanhol, inglês ou esperanto que atendemos mais pelo impulso que
por qualquer entendimento de sua pretensão, que é caminhar. O que às vezes
fazemos de conta que não, para que ela ponha as duas mãozinhas na cabeça e indignada
reclame com mais veemência. Maldade!
Não vejo a hora de sairmos por aí, pelas
praças, jardins, por entre sacos de pipoca, jujuba e paçoca, pelos parques, pelos bares como
parece registrar o flagrante acima que é um gesto do vô babão e de seus pais,
que do seu inocente olhar ante a Skol
que passa. Vô babão!
Foto: Pessoal
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