segunda-feira, 31 de março de 2014

O golpe militar de 64 - A nossa maneira.

O golpe militar de 64 encontrou a cidade mergulhada em sua pasmaceira habitual. Abstraindo a fogueira com os livros de capas vermelhas da biblioteca do grêmio ginasiano, tachados de comunistas, sabe Deus por quem, nada indicava que havia uma revolução em curso.

Mas aí chegou o Capelão de Feira de Santana.

Sob o pretexto de recolher o arsenal contra-revolucionário espalhado na cidade, nada escapou a fúria paranóica da autoridade, nem sequer uma prosaica faca enferrujada do Bar Central, do mano Juracy, utilizada para cortar limão e mexer o mel das “caipirinhas”.

Foto: Ilustrativa - Fonte: Histórias de Piritiba (I)

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