quinta-feira, 27 de março de 2014

O mundo caiu em Sarriá (1982).


Assistindo o filme oficial da FIFA sobre a Copa do Mundo do México – 1970 observa-se a frequência, quase insistência, com que o locutor se refere a defesa da seleção brasileira, como fraca, facilmente envolvida, insegura, um goleiro (Félix) que reclama de tudo menos dele próprio e por aí vai o demérito com a defesa campeã do mundo nos gramados mexicanos. Podia ser implicância, mas não era sem razão. Mesmo sabendo o resultado, cantado e conhecido por “90 milhões em ação”, vendo os lances do filme, cada vez que a seleção inglesa, peruana ou uruguaia ia ao ataque era um vexame para quem assistia o desempenho da nossa defesa.

O que segurou a onda e nos deu o título foi o brilhantismo do meio de campo e do ataque onde as estrelas de Clodoaldo, Gerson, Rivelino, Jairzinho, Tostão, Pelé, Paulo César brilhavam como nunca na tela das TVs de meio mundo de espectadores. Pura magia, encantamento e, sorte, pois esta nos faltou em outra tão ou mais brilhante seleção brasileira de futebol que foi a dirigida por Telê Santana em 1982, na Espanha.  

Talvez pelo conhecimento que já dominava sobre futebol e com um embasamento teórico possível para entender certas particularidades do jogo, a geração de Oscar, Junior, Cerezzo, Falcão, Sócrates, Zico, Éder merecia a mesma conquista da seleção de 70. Coisas do futebol!

Foto: Seleção de 1982

Nenhum comentário:

Postar um comentário