Já é tempo de alguém, um diretor musical, por
exemplo, convencer ou impor a um baterista que a sua função é de coadjuvante e
não de estrela, pois esta é a que ele deveria acompanhar com a sobriedade que o
seu instrumento e os tímpanos dos espectadores mercem e agradecem. Junte-se a
este baterista, descontrolado e sem noção, aliás no caso era uma jovem
baterista, guitarra e baixo derramando decibeis a todo volume em um espaço
pequeno com a capacidade de no máximo 80 pessoas, e está formado o inferno
sonoro.
A vítima desta avalanche de sons, mais apropriada
para um espaço aberto jamais para um ambiente fechado de dimensões reduzidas,
foi a moderna e antenada Márcia Castro
em curta temporada na Caixa Cultural
neste final de semana último. Do que se conseguiu identificar no repertório,
funcionou como comprovação do talento de mais esta jovem cantora baiana. No
primeiro dia de sua apresentação, quinta feira, houve a participação especial
de Elza Soares que não pude ver, já
que assisti na sexta feira, achando que a participação da sambista carioca
seria durante toda a temporada de Márcia
Castro. Mas, não!
Foto: Márcia Castro
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