segunda-feira, 31 de março de 2014

Avalanche sonora.

Já é tempo de alguém, um diretor musical, por exemplo, convencer ou impor a um baterista que a sua função é de coadjuvante e não de estrela, pois esta é a que ele deveria acompanhar com a sobriedade que o seu instrumento e os tímpanos dos espectadores mercem e agradecem. Junte-se a este baterista, descontrolado e sem noção, aliás no caso era uma jovem baterista, guitarra e baixo derramando decibeis a todo volume em um espaço pequeno com a capacidade de no máximo 80 pessoas, e está formado o inferno sonoro.

A vítima desta avalanche de sons, mais apropriada para um espaço aberto jamais para um ambiente fechado de dimensões reduzidas, foi a moderna e antenada Márcia Castro em curta temporada na Caixa Cultural neste final de semana último. Do que se conseguiu identificar no repertório, funcionou como comprovação do talento de mais esta jovem cantora baiana. No primeiro dia de sua apresentação, quinta feira, houve a participação especial de Elza Soares que não pude ver, já que assisti na sexta feira, achando que a participação da sambista carioca seria durante toda a temporada de Márcia Castro. Mas, não!

Foto: Márcia Castro 

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