Quando eu cheguei por aqui era noite. As luzes da estação rodoviária instaurava a confusão que já pressentia. Aquele tropel de gente subindo e descendo escadas não era uma bom cartão de visita e, as luzes piscando feérica e nervosamente tanto quanto eu, na cidade que viria a escolher para mim. Não foi uma boa recepção para um sertanejo que conheceu a mansidão, a luz de lamparina, o candieiro, o aladim, formas de iluminação que o motor de Seo Jerônimo tentava resolver e nem sempre conseguia.
Mas, a iluminação eu ganhei aqui. Na boa formação estudantil e cultural desta cidade que hoje faz 465 anos. Idade que se Matuslaém me ajudar quero ganhar também, sem deixar o Porto da Barra, o Santo Antônio, a Barroquinha, Itapuã, Dois de Julho...
Foto: Ilustrativa
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