Juntos e misturados

A disputa pelo governo do Estado da Bahia pela sucessão do governador Jacques Wagner, este ano, mostra como a figura do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, o “velhote inimigo que morreu ontem” paira como uma sombra maligna sobre a política do estado. O candidato do governo é o secretário Ruy Costa que tem como companheiro a vice, o carlista João Leão e, para o Senado um representante da “copa e cozinha” do “carlismo” o atual vice-governador, o senhor Otto Alencar.

Por outro lado, pela oposição, aparece um carlista convicto e supostamente morto e sepultado, Paulo Souto para governador, cuja chapa terá como vice Joaci Goes, ex-diretor da Tribuna da Bahia, jornal que fazia, nos anos 80, uma oposição ferrenha ao governador ACM. Nesta chapa e como candidato a senador surge o execrável Geddel Vieira Lima, cuja família viveu e se fez politicamente sob as asas do carlismo e de todo o mal que ele representou para a política do estado. Não há saída, por enquanto

Charge: Lailson