Pior que o futebol de várzea apresentado pela
seleção brasileira frente ao Chile,
que uma prorrogação que foi muito mais tensão que propriamente fruto de
méritos, que uma disputa lotérica de penalidades máximas, foi o descontrole
emocional da moçada e o chororô de uns três ou quatro que era o reflexo de
todos que estavam em campo e do nosso lado. “Um homem também chora, menina,
morena, também deseja colo, palavras amenas...”, mas não naquela hora “família
escolar”!
Dá pena assistir a partida de seleções como o Chile, Nigéria, Argélia, preteridas,
por exemplo, por um bando de
descontrolados confiante unicamente de que o acaso possa lhe fazer uma
surpresa, colocando em seu caminho uma classificação imerecida, pênaltis
defendidos e perdidos, inexplicavelmente, como são estas cobranças. Alheio a
tudo isso um mero entregador de coletes entre titulares e reservas, sem
qualquer critério técnico ou tático, a não ser a sua fidelidade, a sua lealdade
a um grupo que ele escolheu para ser a “Família Scolari” e nada o fará desistir
deles.
Só assim para compreender a permanência de Daniel Alves, Fred, Oscar, Paulinho entre outras nulidades como
titulares, algo que qualquer treinador de várzea já teria percebido a
inadequação ou ineficiência, mas o amigo de Murtosa, não.
Foto: Ilustrativa
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