terça-feira, 1 de julho de 2014

Chororô na grama

Pior que o futebol de várzea apresentado pela seleção brasileira frente ao Chile, que uma prorrogação que foi muito mais tensão que propriamente fruto de méritos, que uma disputa lotérica de penalidades máximas, foi o descontrole emocional da moçada e o chororô de uns três ou quatro que era o reflexo de todos que estavam em campo e do nosso lado. “Um homem também chora, menina, morena, também deseja colo, palavras amenas...”, mas não naquela hora “família escolar”!

Dá pena assistir a partida de seleções como o Chile, Nigéria, Argélia, preteridas, por exemplo,  por um bando de descontrolados confiante unicamente de que o acaso possa lhe fazer uma surpresa, colocando em seu caminho uma classificação imerecida, pênaltis defendidos e perdidos, inexplicavelmente, como são estas cobranças. Alheio a tudo isso um mero entregador de coletes entre titulares e reservas, sem qualquer critério técnico ou tático, a não ser a sua fidelidade, a sua lealdade a um grupo que ele escolheu para ser a “Família Scolari” e nada o fará desistir deles. 

Só assim para compreender a permanência de Daniel Alves, Fred, Oscar, Paulinho entre outras nulidades como titulares, algo que qualquer treinador de várzea já teria percebido a inadequação ou ineficiência, mas o amigo de Murtosa, não.

Foto: Ilustrativa

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