Quinze dias após o término da Copa do Mundo 2014, por aqui, o responsável
pelo maior fracasso de nossa seleção em mais de 100 anos de sua existência, a
dupla Batman e Robin do futebol
brasileiro, Felipão e Murtosa, já
não mais estão desempregados, acolhidos que foram pelo Grêmio Porta-alegrense. Dupla de quem se esperava um mínimo de
reclusão, longe da mídia, dos campos de futebol até que a poeira baixasse, a
vergonha arrefecesse para que eles voltassem, aliás, ele, já que Murtosa não fala e nem se sabe o que
faz.
Mas, não, já que eles representam o próprio momento
do futebol brasileiro e tinham que estar presente nesta “bagaça” que
atravessamos, sem um representante brasileiro nas finais da Copa Libertadores deste ano, em que os
jogadores entram em campo portando faixa em respeito aos torcedores, mas
reclamam de salários atrasados, direito de imagem, FGTS, mote de chacota e ironia na imprensa internacional, enfim, a própria decadência.
Como se não bastasse um Campeonato Brasileiro em que os grandes nomes da disputa são os
argentinos Conca do Fluminense e D’Alessandro do Internacional
que nem sequer foram relacionados pela seleção da Argentina para a Copa do
Mundo, tal o leque de boas opções em disponibilidade, incluindo aí, o Tévez que brilha no Juventus da Itália. Quanto a nós ficamos
batendo cabeça, ou nem isso, com Fred
e sua imediata sombra Jô, num
melancólico ataque que é melhor esquecer, pois “merece é desprezo e nada mais”.
Foto: Felipão e Murtosa
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