Claro que existe uma séria crise, uma desarrumação
na economia cuja parte mais dura e visível é o desemprego que atinge as classes
menos favorecidas no processo de deterioração econômica do país. Mas ela, a crise,
não atinge a todos indistintamente, uns vivem no melhor dos mundos e devem se
perguntar em seus gabinetes refrigerados: Crise? Que crise?
Pois é, dados divulgados pela Protest, dão conta de que as
tarifas cobradas pelos oito maiores bancos nos últimos anos, 2013,
2014 e 2015, aumentaram em até 169% em relação a janeiro de 2013, isto é, 8,6 vezes
superior ao valor da inflação para o mesmo período.
Desta forma, os bancos
vão, metendo a mão no bolsos dos clientes, que nem sempre notam o achaque. Como
se não bastasse compor o grupo empresarial que mais lucro tem neste país, cada
vez menos oferecem segurança aos seus clientes e não estão nem aí para a
infindável sequência de agências explodidas, com notável ênfase na Bahia.
Foto: Ilustrativa
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