A informação de que metade dos jogadores de Bahia e Vitória professa a fé
evangélica não surpreende, como também não provoca qualquer reação constatar que
em todos os campos do país são explicitas as demonstrações de religiosidade dos
filhos dizimistas de Edir Macedo,
R.R.Soares, Valdemiro Santiago, Silas Malafaia, Bispa Sônia (onde andará a Bispa Sônia?).
As comemorações de gols pelos atletas da
patifaria evangélica são perceptíveis em partidas do Campeonato Brasileiro, tanto da serie A, como B, pois sempre lá
estão eles, marcando gols ou dando graças aos céus pelo feito do companheiro.
Joelhos quedados ao chão, mãos para o alto, dedinho para o céu e abraçados em círculo
como a espera de uma sessão de descarrego ou a passagem da sacolinha do dízimo.
Uma pantomima.
Nos campeonatos europeus, aqueles que dão significado
ao bom futebol, as comemorações são aquelas próprias do feito do esporte,
alegria e prazer, mas se alguém saí do script, não há dúvida de que se trata de um
patrício e sua tralha religiosa, inculta e subdesenvolvida. Saudades das
comemorações dos gols de Pelé, Reinaldo,
Sócrates, Zico, Tostão, Leonardo, Romário, Bebeto, Raí e até as coreografias
com dancinhas previamente ensaiadas como as dos santistas em 2010 e 2011. Fora os evangélicos e suas comemorações.
Foto: Ilustrativas
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