quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O gol é do Senhor!

A informação de que metade dos jogadores de Bahia e Vitória professa a fé evangélica não surpreende, como também não provoca qualquer reação constatar que em todos os campos do país são explicitas as demonstrações de religiosidade dos filhos dizimistas de Edir Macedo, R.R.Soares, Valdemiro Santiago, Silas Malafaia, Bispa Sônia (onde andará a Bispa Sônia?).

As comemorações de gols pelos atletas da patifaria evangélica são perceptíveis em partidas do Campeonato Brasileiro, tanto da serie A, como B, pois sempre lá estão eles, marcando gols ou dando graças aos céus pelo feito do companheiro. Joelhos quedados ao chão, mãos para o alto, dedinho para o céu e abraçados em círculo como a espera de uma sessão de descarrego ou a passagem da sacolinha do dízimo. Uma pantomima.

Nos campeonatos europeus, aqueles que dão significado ao bom futebol, as comemorações são aquelas próprias do feito do esporte, alegria e prazer, mas se alguém saí do script, não há dúvida de que se trata de um patrício e sua tralha religiosa, inculta e subdesenvolvida. Saudades das comemorações dos gols de Pelé, Reinaldo, Sócrates, Zico, Tostão, Leonardo, Romário, Bebeto, Raí e até as coreografias com dancinhas previamente ensaiadas como as dos santistas em 2010 e 2011. Fora os evangélicos e suas comemorações.

Foto: Ilustrativas

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