segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Curiosidades sobre a Avenida Sete

- Mais de 300 sobrados de famílias tradicionais foram derrubados com a obra, o que onerou muito o valor do projeto, avaliado em 8,7 mil contos de réis. Um terço desse custo foi destinado para desapropriações.

- O trecho da via onde está o Mosteiro de São Bento tem largura três metros menor que o restante da Avenida Sete. É que, diferente das igrejas do Rosário e das Mercês, que tiveram suas fachadas frontais derrubadas, o São Bento foi poupado. A curva que existe hoje antes da descida da ladeira mostra que um desvio foi feito. A largura da pista tem 15 metros em vez de 18. 

- Boa parte do material utilizado na obra de construção da Avenida Sete teve de ser importado. O asfalto veio de São Valentino, na Itália. As vigas de ferro, 52 toneladas, vieram da Alemanha. Com eles foi feito o viaduto que liga a área da Aclamação à Vitória. O calçamento foi feito de pedras portuguesas estilo veneziano. A iluminação foi importada pela família Guinle, que comprou tudo da General Eletric, de Nova York. Trouxeram 600 postes com lâmpadas de última geração.

- A arborização da Avenida Sete, um dos seus aspectos positivos até hoje, veio do Rio de Janeiro. Foram importados centenas de oitizeiros. As plantas se adaptaram muito bem e boa parte resiste de pé até hoje, especialmente no Corredor da Vitória.

- A mansão dos Clemente Mariani, localizada na Ladeira da Barra (portanto, Avenida Sete de Setembro) fica em um terreno de 61 mil m2, a segunda maior área de mata atlântica dentro de Salvador. A mansão é a última “roça”, como eram conhecidas as propriedades que existiam na ladeira à época.   

Fonte: Correio

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