A imagem daquela criança síria boiando morta em
uma praia da Turquia não pode ser
esquecida nunca, jamais e deverá vagar sempre em nossa memória como símbolo de
nossa capacidade, adormecida talvez, de sentir compaixão, de tolerar divergências, de
acolher o irmão, como vem pregando o Papa
Francisco. Façamos tudo o que pudermos, um gesto, uma palavra, um prato de
comida, um cobertor para aqueles que fogem da guerra e da fome, como sírios e
africanos que batem às portas do mundo em busca de abrigo e paz, não achando
nem uma coisa, nem outra.
Os primeiros sírios que chegam ao nosso país,
vítimas do conflito, estão se localizando, por enquanto no Paraná. Embora em condições semelhantes àquelas que os mexicanos ou
de outras nacionalidades se aventuram quando migraram para o território
norte-americano, se sujeitando a pagar quantias elevadas pela entrada, numa
espécie de tráfico humano. Os sírios estão passando o mesmo por aqui, até que o
governo e a Policia Federal intervenham
coibindo a desumanidade destes, denominados, coiotes.
Outros já se estabeleceram há mais tempo e já
possuem residência, fixa, trabalho e uma convivência amistosa, embora com certa
resistência inicial, hoje já desfrutam dessa hospitalidade brasileira e exercem
livremente suas atividades religiosos como mulçumanos que são, com edificações
de templos e casas de oração para o islã.no estado. Basicamente em cidades como
Marechal Cândido Rondon, Francisco
Beltrão, Dois vizinhos entre outras.
Foto: Sírios em fuga
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