A queda constante na capacidade de
armazenamento da Barragem de Sobradinho
vem se acentuando a cada temporada de seca na região. A situação na divisa dos
estados de Sergipe e Alagoas já
dificulta a navegação de embarcações por velhos sertanejos que sempre
transportaram passageiros e cargas de um lado a outro do rio. Em alguns trechos
do rio a profundidade não chega a poucos centímetros, tendo que o barco parar,
procurar equilíbrio para sair da lama e seguir o restante do percurso.
O Velho
Chico já não tem força para levar para o mar a areia que cai dos barrancos.
E esta terra ribeirinha acaba formando verdadeiras fazendas, em ilhas no leito
do rio, com gado e pasto farto como se fosse em terra própria para a pecuária e
agricultura. É triste. Um rio que tanto fez e ainda consegue fazer pelo país
não carece sequer da piedade das autoridades governamentais. Nem tudo depende
da chuva, mas da conservação.
Foto: Ilustrativa
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