Desmoralizados pelas trapaças de Eduardo Cunha e trapalhadas de Waldir Maranhão, deputados de todos os
partidos saíram à cata de um nome capaz de unificar a Câmara. “Um brasileiro que possa representar de forma fidedigna o
atual parlamento, que expresse nossa alma sem rodeios ou hipocrisias, que
pacifique esta Casa”, declarou Beto Salame - PP, enquanto jogava uma torta na cara de Pauderney Avelino - DEM.
“Concordo plenamente!”, assentiu Silvio
Costa - PT do B, balançando horizontalmente o pé direito.
Assim, por unanimidade, Renato Aragão foi conduzido à Presidência
da Câmara aos gritos de Didi! Didi!
Didi. Quando subiu na tribuna, porém, o Trapalhão avisou: “Didi, não! Aqui sou Seu Renato”. Enquanto discursava, jogou pó químico de um extintor
de incêndio na Bancada da Bala. Em
seguida, olhou para Marco Feliciano
e puxou o coro: “Peeeeeeruuuuuuuuua!”,
batendo palmas.
Aguerrido, deixou clara sua posição em caso de dissonâncias com
Michel Temer. “É Caflito! Caflito!”,
gritou em falsete e pulando como uma gazela. No final da sessão, Aragão prometeu dar início ao projeto Fiança Esperança para arrecadar fundos
aos deputados com pendências judiciais.
Fonte: The Piuaí Herald
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