Há uma coleção de livros que lista várias
atitudes para serem tomadas antes de morrer. Assim
surgiu a serie 1001. “1001 discos para ouvir antes de
morrer”; “1001 livros para ler antes
de morrer”; “1001 lugares para
conhecer antes de morrer”; “1001
lugares para fazer sexo antes de morrer”; “1001
filmes para ver antes de morrer”; 1001
peças de teatro para assistir antes de morrer e assim as opções mais inusitadas
possíveis vão surgindo ao gosto do freguês.
Já folheei em
uma livraria o livro “1001 discos...” e pude conferir em algumas páginas a
abrangência da escolha de críticos internacionais para a divulgação da lista
final. Como era de se esperar, a participação de artistas americanos e ingleses
na lista é quase majoritária e há o predomínio do jazz, pop, rock, cantoras
negras americanos, country, piscodelia, muito Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, Bob Marley e o som rolando sem
parar. Impossível que não houvesse brasileiro na parada, pelo menos um João Gilberto ou um Tom Jobim, mas há e, muito mais.
Pelo lado"brazuca" também comparecem Construção
de Chico, Circuladô de Caetano, Gil & Jorge, dos próprios, Sepultura, Milton e até as esquisitices
de Carlinhos Brown. Mas música
brasileira está mesmo muito bem documentada em um trabalho do ex-critico de O Globo, Antonio Carlos Miguel, que formou uma discoteca básica de nossa
música com a análise de 500 CDs da rica e variada produção musical brasileira
pelos seus compositores e interpretes. Tá todo mundo ali.
Tô pensando em
acompanhar a serie 1001 lugares para
conhecer antes de morrer. Se no meio de percurso a bruxa com seu cutelo
ameaçador mandar aviso ou me procurar, digo que estou passando por Gramado e Canela o que corresponde ao 57º lugar, tendo ainda muito que andar
e a “coisa feia” prá esperar.
Foto: Canela - RS
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