sábado, 21 de maio de 2016

Pancadaria latina

Parece fazer parte do espetáculo, do jogo, as constantes brigas em jogos da Copa libertadores das Américas. Curiosamente, mas nem tanto, nestas atitudes antidesportivas e de selvageria estão sempre jogadores argentinos ou uruguaios, pouco importa se como provocadores ou como vítimas. Clubes brasileiros já experimentaram a pancadaria argentina e uruguaia tanto lá, como em estádios brasileiros.

É inesquecível a cena de Rivelino, jogador da seleção brasileira, correndo de Ramirez, jogador da seleção uruguaia, em jogo entre as duas seleções no Maracanã pela Taça do Atlântico, em 1976. O patético da correria é que além de procurar fugir, se esconder, Rivelino escorregou e caiu o que facilitou o trabalho sujo do zagueiro do Uruguai.

Mas, voltando à Copa Libertadores, mais precisamente ao jogo entre o Rosário Central e o Atlético Nacional, da Colômbia, em que o time colombiano conquistou a vitória por 3 x 1, e a classificação para a semifinal, com um gol salvador aos 49 minutos do segundo tempo Os argentinos seguraram o jogo como queria, pois a derrota por 2 x 1 era o que eles precisavam para prosseguir na competição. Desta vez a provocação veio por parte dos colombianos, talvez já cansados de tanta humilhação represada e revidaram. O pau quebrou feio, foi a volta do cipó de aroeira.

Foto: Ilustrativa

Nenhum comentário:

Postar um comentário