Sempre que passo em determinados pontos turísticos
da cidade como Terreiro de Jesus, Igreja
de São Francisco, Igreja do Bonfim, Largo do Pelourinho, Elevador Lacerda, Mercado
Modelo, em geral na alta estação, sinto, mesmo sem ser abordado, o desconforto
a que os nossos visitantes são expostos nestes locais.
São bandos de ambulantes, ciganas, pedintes
cercando turistas oferecendo fitinhas do Senhor
do Bonfim, chapéus, correntes, passeios de escunas, colares, roletes de
cana, pulseiras e leituras de mãos que creio embaralhar o juízo do mais
comedido visitante. Isto sem falar nos pivetes que nada têm a oferecer além de
suas habilidades criminosas em afanar um celular, uma máquina fotográfica, que
se intrometem entre os vendedores para as suas práticas delituosas.
Sei que estes ambulantes são cadastrados e até
mesmo treinados de como proceder estas abordagens, mas a competição é acirrada e
o que o foi aprendido nos cursos ou nas aulas práticas, por prepostos da
prefeitura, acabam sendo tragados na disputa pelo cliente. Mesmo moreno, mulato,
já fui vítima dessas abordagens desagradáveis, mas que
costumo me desvencilhar com um “sou da área”, mesmo que os óculos escuro e o chapéu
panamá possam queimar a imagem.
Foto: Ilustrativa
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