O programa TV Mulher,
do Canal VIVA, apresentado por Marília Gabriela, discutiu, ontem,
assuntos como discriminação, preconceito e por tabela caiu-se na questão do
racismo tão dissimulada entre nós, este país miscigenado e regionalmente negro.
Eram convidadas do programa as jornalistas da Globo, Glória Maria e a jovem e simpática Flávia Oliveira.
Flávia contou que foi escalada para cobrir
um evento na embaixada brasileira em Londres,
algo como a apresentação das credenciais do novo embaixador brasileiro ao
governo inglês. Ela estava bem vestida, como o protocolo exigia e, tão logo foi
terminada a solenidade se dirigiu ao hotel onde estava hospedada.
Ao chegar à
portaria informou que estava subindo para o apartamento 43, ao que o
funcionário pediu que ela aguardasse um pouco e, começou a telefonar para o
aposento em referência. Depois de certo tempo informou a ela, Flávia, que não havia ninguém no
apartamento, ao que ela retrucou: “Claro, a hóspede do quarto 43, sou eu”.
O porteiro a havia confundido, pela sua cor, com uma prostituta,
garota de programa, uma acompanhante de executivo, numa atitude racista que ela
só foi se dá conta após chegar ao apartamento, onde teve uma crise de choro, por
não ter tido uma atitude de repulsa e indignação ao gesto do infeliz porteiro. “É
preciso estar, sempre, atento e forte”.
Foto: Flávia Oliveira
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