sábado, 2 de julho de 2016

Neste dia, até o sol é brasileiro

Pode até ser, mas neste, propriamente, e nos próximos finais de semana, segundo o Climatempo e a sabedoria popular, ele foi dar uma volta em Miami ou na Europa rever a alegria de jogar futebol dada pelas seleções de País de Gales e Islândia, as sensações da Euro-2016.

Mas, com o sem sol, o 2 de Julho é a grande festa cívica da Bahia em que o povo vai às ruas do Centro Histórico da cidade, celebrar os heróis da Independência da Bahia e mesmo do Brasil, enquanto D. Pedro I e sua corte imperial e de puxa-sacos se refastelavam com aquela independência marota às margens do Ipiranga, o couro comia por aqui. Quase um ano depois, os portugueses resistentes se renderam aos combatentes baianos, consolidando de fato a libertação do pais do domínio português, assim falou a História.

Os principais símbolos da Independência da Bahia são o caboclo e a cabocla figuras de destaques no desfile que começa na Lapinha, faz uma parada na Praça Municipal e retoma a caminhada na parte da tarde, até o Campo Grande. Na simbologia popular o caboclo representa o povo miscigenado que lutou nas batalhas da independência e vivia assim sozinho, solteiro, macambuzio, resmungando pelos cantos, até.... 

Algum tempo depois chegou a cabocla, atrasada como as mulheres costumar ser quando vão participar de um evento. Roupa, salão, maquiagem, sapato, bolsa, essas coisas, mas com a cabocla não, já que a índia Catarina Paraguaçu sua representada, em termos de vaidade se limitava a um urucum aqui, outro ali, umas miçangas, umas cabacinhas e estamos conversados que o cortejo vai partir. #Partiu Lapinha.

Foto: Ilustrativa

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