Não será por falta de bombas, foguetes e rojões que os candidatos
que fizeram convenção ontem, na “cidade alegre”, deixarão de ser eleitos. Um
pipoco só, de fazer inveja as comemorações juninas, onde não mais se toca forró, xaxado e baião; não se acende
mais fogueiras, muito menos se solta
balão, conforme a ditadura dos novos
costumes imposta pelos sertanejos de butique.
Creio mesmo que a indústria de fogos de artifícios direciona agora
sua produção, para eventos não necessariamente juninos, tal a mudança no
contexto dessas festividades, mas para conquistas de títulos de equipes de
futebol, comemoração de vitórias futebolísticas, celebrações religiosas enfim,
as convenções partidárias em época de eleições, como agora.
Devendo estas ditas
convenções, em que os convencionais não apitam nada, mas apenas seguem o chefe,
o grande filão dessas indústrias de pirotecnia, tal impressão que causa no
eleitorado e nos adversários que avaliam a possibilidade de vitória do seu
oponente, a partir do alvoroço causado. Pode ser...
Foto: Ilustrativa
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