Fala sério, aí

Não sei não; as preocupações de nossas (lá deles) autoridades com possíveis ataques terroristas em alvo das competições dos Jogos Olímpicos Rio-2016 é pertinente, mas ações levadas a cabo em treinamentos para este fim, deixam dúvidas. 

Aqui em Salvador, estes treinos ou aqueles que foram disponibilizados para a mídia, e com ampla divulgação nas redes de TV, já que segredo é segredo, é a nossa “carta na manga”, não se pode abri o jogo para o inimigo, beira ao amadorismo. 

Quem sabe um diretor teatral para compor um cenário mais convincente que aquele amontoado de pneus velhos, montanhas de entulhos, restos de construção, o mato em volta e a tropa marchando em passos coreografados, nos dá impressão que de repente “Cumpadi Washington" apareça sacando o seu bordão: “sabe de nada inocente”.

O Rio não ficou atrás na representação, até porque pela sua visibilidade deve ser o alvo maior destes tresloucados militantes. Lá a simulação cinematográfica de um ataque foi feita no metrô, com reféns, troca de tiros, correria, pânico, mas também criando a mesma expectativa de que, de um daqueles vagões do metrô, surgissem, atabalhoadamente, Chico, Harpo, Groucho e Zeppo, os Irmãos Marx correndo e tropeçando uns nos outros: "Onde fica a Vila, onde fica a Vila”. 

Foto: Ilustrativa