domingo, 21 de agosto de 2016

Valeu Rio!

Entre tantos atrativos esportivos, ou não, que a Rio-2016 nos trazia a cada dia, algo me chamava atenção a cada prova, que era a organização do local das competições, qualquer competição, onde tudo estava preparado, sem falhas ou erros perceptíveis aos olhos espectadores de televisão. 

As provas de natação, atletismo, quadras, pistas de ciclismo, campos de golfe ou hipismo tudo apresentava um toque de refinamento e cuidado ornamental que demonstra o alto grau da organização do comitê olímpico brasileiro. É certo que com a ajuda ou assessoramento dos órgãos internacionais ligados aos esportes.

Quanto ao legado físico dos Jogos Olímpicos, que teremos que lidar após o seu término, se dará na exata proporção do que aconteceu com a Copa do Mundo de 2014, cuja irresponsabilidade da sua realização tanto lá como agora, nada voltará atrás e cabe administrar o que ficou. Mesmo sabendo que o que ficou não será muito diferente do que restou do evento de 2014, com estádios até hoje inconclusos, e semi-abandonados, sem manutenção. 

Estamos muito longe da China, por exemplo, em termos de organização e investimentos que resultam a cada edição dos Jogos Olímpicos em medalhas e a participação na quase totalidade dos esportes disputados, sempre com bons resultados ou classificação. 

Por aqui os investimentos até que existem, mas o projeto de uma piscina para determinado município dos grotões do país, quando chega ao fim da cadeia (que ironia!) dos repasses de verbas, equivale a construção de um tanque. Assim como uma academia de esportes, que acaba resultando no final em uma quadra de terra batida, com duas traves. Sim, mas com placa inaugural e salamaleques políticos. Triste! Valeu Rio!

Foto: Ilustrativa    

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