Entre tantos atrativos esportivos, ou não, que a Rio-2016 nos trazia a cada dia, algo me
chamava atenção a cada prova, que era a organização do local das competições,
qualquer competição, onde tudo estava preparado, sem falhas ou erros perceptíveis
aos olhos espectadores de televisão.
As provas de natação, atletismo, quadras,
pistas de ciclismo, campos de golfe ou hipismo tudo apresentava um toque de
refinamento e cuidado ornamental que demonstra o alto grau da organização do
comitê olímpico brasileiro. É certo que com a ajuda ou assessoramento dos
órgãos internacionais ligados aos esportes.
Quanto ao legado físico dos Jogos
Olímpicos, que teremos que lidar após o seu término, se dará na exata
proporção do que aconteceu com a Copa do
Mundo de 2014, cuja irresponsabilidade da sua realização tanto lá como
agora, nada voltará atrás e cabe administrar o que ficou. Mesmo sabendo que o
que ficou não será muito diferente do que restou do evento de 2014, com estádios
até hoje inconclusos, e semi-abandonados, sem manutenção.
Estamos muito longe
da China, por exemplo, em termos de
organização e investimentos que resultam a cada edição dos Jogos Olímpicos em medalhas e a participação na quase totalidade
dos esportes disputados, sempre com bons resultados ou classificação.
Por aqui
os investimentos até que existem, mas o projeto de uma piscina para determinado
município dos grotões do país, quando chega ao fim da cadeia (que ironia!) dos
repasses de verbas, equivale a construção de um tanque. Assim como uma academia
de esportes, que acaba resultando no final em uma quadra de terra batida, com
duas traves. Sim, mas com placa inaugural e salamaleques políticos. Triste! Valeu Rio!
Foto: Ilustrativa
Foto: Ilustrativa
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