É compreensível o espanto e mesmo a irritabilidade de atletas e
dirigentes de delegações participantes dos Jogos
Olímpicos Rio-2016 com o comportamento da torcida brasileira nos estádios,
arenas e raias onde são disputadas as competições olímpicas. A algazarra, a
gritaria em momentos que os atletas exigiam silêncio e concentração para os
seus desempenhos nas pistas ou quadras causou desconforto às competições.
Para
quem estava acostumado com plateias respeitosas e atentas ao desenrolar de seus
saltos e saques devem ter entrado em parafuso, procurando o nirvana e achando as
nossas conhecidas bagunças carnavalescas.
O certo é que nossa cultura esportiva não vai além do futebol onde
tudo termina em samba, briga em choro, o que convenhamos é um comportamento
nada esportivo, muito menos olímpico. Ainda temos muito que aprender com
esportes com os quais não temos grandes afinidades como espectadores ou
conhecedores.
O vôlei de quadra ou praia, o basquete, já absorveram esta festa futebolística,
ao contrário do tênis de quadra ou mesa, a esgrima, o hipismo, ginástica artística,
nado sincronizado e por ai vai. Ser sede dos jogos não significa obrigação de
ganharmos competições para os quais não temos preparo nem investimentos, daí é exigível
respeito aos atletas capazes desses feitos.
Foto: Ilustrativa
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