Esperava-se mais, bem mais da seleção olímpica de futebol, por
nela estarem jovens promessas de nosso futebol. E no papel, nas páginas
esportivas, do meio do campo ao ataque era o que havia, e há no momento, de
mais representativo de nosso futebol, ofensivo e de qualidade. Mas em campo, quanta
diferença. Quem conhece o futebol de Gabriel,
Gabriel Jesus, Thiago Maia, Zeca e outros deve estar se perguntando, o que fizeram com a bola que eles não virão, e se viram não souberam o que fazer.
Foi o nervosismo da estreia, Mané
Garrincha lotado, a camisa amarela, enfim o começo, pois aquela turma acima,
mais Felipe Anderson, Rafinha, Luan, Marquinhos podem muito
mais, e é o que esperamos contra o Iraque e contra a Dinamarca.
Quanto a Neymar, um parêntese.
Foi bem marcado, caçado até, e nenhuma novidade na caça, é o ônus que se paga
por ser estrela. O que não se admite é que o individualismo se sobreponha ao
coletivo, deixando a seleção capenga, sempre em busca de que num lampejo ele
decida às partidas.
Gostaria de vê-lo fora da seleção, assim quem sabe a equipe, menos inibida, sem a presença estelar do craque do Barcelona, rendesse
o que se espera e muito daqueles bons jogadores já nominados. Quanto a futebol
mesmo, fiquemos com México x Alemanha ou Iraque x Dinamarca, é por ali.
Charge: Chico Caruso
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