sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Frustrante


Esperava-se mais, bem mais da seleção olímpica de futebol, por nela estarem jovens promessas de nosso futebol. E no papel, nas páginas esportivas, do meio do campo ao ataque era o que havia, e há no momento, de mais representativo de nosso futebol, ofensivo e de qualidade. Mas em campo, quanta diferença. Quem conhece o futebol de Gabriel, Gabriel Jesus, Thiago Maia, Zeca e outros deve estar se perguntando, o que fizeram com a bola que eles não virão, e se viram não souberam o que fazer.

Foi o nervosismo da estreia, Mané Garrincha lotado, a camisa amarela, enfim o começo, pois aquela turma acima, mais Felipe Anderson, Rafinha, Luan, Marquinhos podem muito mais, e é o que esperamos contra o Iraque e contra a Dinamarca.

Quanto a Neymar, um parêntese. Foi bem marcado, caçado até, e nenhuma novidade na caça, é o ônus que se paga por ser estrela. O que não se admite é que o individualismo se sobreponha ao coletivo, deixando a seleção capenga, sempre em busca de que num lampejo ele decida às partidas. 

Gostaria de vê-lo fora da seleção, assim quem sabe a equipe, menos inibida, sem a presença estelar do craque do Barcelona, rendesse o que se espera e muito daqueles bons jogadores já nominados. Quanto a futebol mesmo, fiquemos com México x Alemanha ou Iraque x Dinamarca, é por ali. 

Charge: Chico Caruso

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