quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Pouca telha ou bola de bilhar


Investindo sempre no crescente mercado em torno da vaidade masculina, as empresas do ramo de cosméticos não perdem tempo no lançamento de cremes para pele, anti-rugas, perfumes, cremes antiidade, olheiras, produtos para a depilação entre outros dengos para aqueles que cultuam a beleza física; e que não são poucos, conforme se depreende. 

E os resultados parecem que agradam a ambos os lados, carregando a macheza para áreas exclusivas do público feminino como a lipoaspiração, aplicação de silicone e outros salamaleques estéticos.

Porém a calvície, queda de cabelo, continua sendo uma das sete pragas do Egito para a auto-estima masculina e suas preocupações com a aparência, com a beleza, enfim. Desde a titica de galinha aplicada na cabeça nua, que ouvia falar em minha infância, passando pelos implantes, cujo caso recente e rumoroso envolvendo o senador Renan Calheiros, que utilizou até avião da FAB para o seu deslocamento até a clínica em Recife, vem ganhando adeptos. 

Ainda que o resultado desse método dê ao “pouca telha” uns fios de cabelos que brotam daquela aridez calva como de algum descendente do Burundi ou Zimbabwe. Enrolado que só!   

No entanto, aquele bordão “é dos carecas que elas gostam mais” ficou preso em alguma marchinha carnavalesca dos anos 50, já que eles não deram crédito ao apoio moral, nem obtiveram ganho com a nudez capilar, e foram à luta.

Foto: Ilustrativa

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