Em determinados momentos da transmissão da TV Globo na festa de abertura da Rio-2016, as intervenções de Glória
Maria lembravam os desfiles das escolas de samba na Sapacuí, quando Leci Brandão
formando frases e conceitos ininteligíveis evocava a “comunidade” e explicava
os delírios do carnavalesco e seu enredo.
Enquanto alegorias e carros alegóricos se arrastavam no sambódromo, a comentarista Leci tentava nos fazer crer que aquilo
que embaralhava a nossa visão, tal a profusão de luzes e cores, era a mulher do
faraó, Mininha da Gantois,
consolando a mãe de Einstein que deprimida se jogou no Mar Vermelho, mas foi salva pelo cacique Raoni com ajuda de uma ambulância do SMU que passava no local. Quer dizer, uma maluquice, algo tonto, sem
pé nem cabeça.
Felizmente, com Glória Maria,
apesar do espanto inicial, as suas participações ajudavam a compreender a grandiosidade
da festa que se desenrolava no gramado do Maracanã,
com rápidas e pertinentes intervenções. O “oba oba” ficava sob a a fanfarronice
conhecida de Galvão Bueno e seu
ufanismo escolar.
Foto: Ilustrativa
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