Nestes tempos olímpicos assistimos nos estádios e quadras o Hino Nacional cantado com uma frequência
que gostaríamos bem maior, mas que a quantidade chinfrim de medalhas de ouro
conquistadas por nossos atletas não permitem esta exaustão, embora reconheçamos
que eles fizeram e fazem o que podem, mesmo que os americanos façam mais e
melhor. Mas isto é outra história, triste, mas é.
Então, pra compensar esta carência de medalhas, de alegria e do Hino nos Jogos Olímpicos – Rio 2016, bem que o Comitê Olímpico Brasileiro – COB ou o comitê organizador poderia
adotar nestas solenidades uma versão que o Olodum
fez para este símbolo nacional, alegre e dançante.
O ritmo
contagiante dos tambores baianos e a adulteração de sua melodia para um
samba-reggae tornariam bem mais leve a emissão de versos como “terra mais
garrida”, “raio vívido”, “raios fúlgidos” (que tantos raios, são esses!), “fulguras
ó Brasil”, “clava forte”, “florão da
América”, “impávido colosso” etc.
Mesmo que continuássemos sem entender onde o poeta quis chegar com esse preciosismo
de menino CDF, o Olodum nos ajudaria esquecer a poética, a rima, a métrica a quebrar
esta empáfia, esta pretensão de cachorro grande.
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