quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Salve! Salve!


Nestes tempos olímpicos assistimos nos estádios e quadras o Hino Nacional cantado com uma frequência que gostaríamos bem maior, mas que a quantidade chinfrim de medalhas de ouro conquistadas por nossos atletas não permitem esta exaustão, embora reconheçamos que eles fizeram e fazem o que podem, mesmo que os americanos façam mais e melhor. Mas isto é outra história, triste, mas é.

Então, pra compensar esta carência de medalhas, de alegria e do Hino nos Jogos Olímpicos – Rio 2016, bem que o Comitê Olímpico Brasileiro – COB ou o comitê organizador poderia adotar nestas solenidades uma versão que o Olodum fez para este símbolo nacional, alegre e dançante. 

O ritmo contagiante dos tambores baianos e a adulteração de sua melodia para um samba-reggae tornariam bem mais leve a emissão de versos como “terra mais garrida”, “raio vívido”, “raios fúlgidos” (que tantos raios, são esses!), “fulguras ó Brasil”, “clava forte”, “florão da América”, “impávido colosso” etc. 

Mesmo que continuássemos sem entender onde o poeta quis chegar com esse preciosismo de menino CDF, o Olodum nos ajudaria esquecer a poética, a rima, a métrica a quebrar esta empáfia, esta pretensão de cachorro grande.

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