Hoje eu acordei mais leve. Não teria o compromisso de deletar em minha caixa de mensagens, no Yahoo, 15 ou 20 e-mail’s diários que entulhavam com a sua desimportância o espaço em disponibilidade para o recebimento de e-mail’s. Estas mensagens eram oriundas de uma comunidade no facebook que não pedi prá entrar, nem fui convidado ou consultado para a sua participação, mas que por certo fazia número para a megalomania pretendida de mil participantes. Estes e-mail’s praticamente não abria e uma das pouquíssimas vez que abri fui recebido como uma alma penada chegando ao inferno. Eram pedras atiradas em todas as direções, só porque exerci o direito democrático de pedir que se suspendesse, para mim, o envio das fotos aéreas da cidade tiradas por um piloto fantasma, pois já estava satisfeito com aquelas recebidas. Prá quê?
A tropa de choque da comunidade, formada por desafetos que nunca criei ou por antipatia que jamais alimentei, saíram da pista do aeroporto para destilar o seu veneno sobre mim. Teve prá todos os gostos. Desde a samaritana de frases alheias, da saltitante anã cabeçuda, do boçal sobrevivente da síndrome de down, da filósofa de barraca de feira e adjacências e até de uma Alberto Cury de saias (embora não as use) espalhando seu rapé de auto-ajuda que seria mais útil se absorvido que espalhado como conselho a quem não pediu. Os donos da mafuá da cidade alegre, que hoje sei quem são e de quem ingenuamente imaginava merecer algum apreço, saíram também brandindo sua indignação contra o meu despropósito. Até tu Brutus!
Hoje, a avaliação ácida (tentando ser o mais polido possível!) que passei a fazer da comunidade e seus propósitos culminou com o meu banimento da mocidade alegre. Passei a viver então um grave drama existencial: Não sei se me atiro debaixo das rodas de uma moto desgovernada ou se peço asilo na embaixada do Sumaré. ... "La nave vá”.
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