quarta-feira, 28 de março de 2012

Engarrafamento na Avenida Brasil.


Saem a alienada e má Teresa Cristina e seu Conselheiro Acácio desgarrado de algum reino egípcio, o mordomo Crô, para a entrada dos personagens, ainda sem definição clara, da Avenida Brasil. Pelo que se viu nos primeiros capítulos a trama ou tramas prometem muitas emoções ou que nome tenha, tudo aquilo que as novelas despertam. As cenas iniciais foram tão bem encadeadas, com um ritmo tão intenso de gravação nas diferentes situações que foram se sucedendo que, se a intenção era, como de fato é, prender o espectador, foi conseguida. Mulher má, marido pilantra, jogador de futebol bem sucedido e brevemente explorado, sofrimento e maus tratos de criança, mulheres traídas, a nova classe consumidora em nossa economia, o subúrbio e seu delírio de ascensão social, uma gama de ingredientes pouco original, mas que dá uma boa liga, uma forte trama quando bem azeitada.

É certo que não acompanharei os capítulos seguintes com a regularidade que o folhetim exige, mas de vez em quando irei saber das estripulias de Cadinho (Alexandre Borges) das maldades da vilã Carminha interpretada por Adriana Esteves que tem tudo prá ser o grande nome da Avenida Brasil, do paradeiro da garota Mel Maia e a sua emocionante Rita, de Murilo Benicio como o jogador Tufão etc. Enfim, foram estes poucos personagens que identifiquei, mas o elenco é estelar alem dos citados, outros como Débora Bloch, Camila Morgado, Carolina Ferraz, Marcelo Novaes, Débora Falabella farão a travessia da Avenida em longos e intermináveis capítulos.

Não seguirei pela Avenida Brasil, mas terei noticias de seu trânsito, seus engarrafamentos, assaltos, acidentes, invasões etc.

Foto: Mel Maia

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