“Na minha cidade do interior, prá quem mora lá o céu é lá” são versos da música Na boca do sol composição de Arthur Verocai, um dos muitos integrantes do grupo universitário que pontificou nos Festivais Universitários da extinta TV Tupi – Rio, nos anos 70. Mas a lembrança do verso da canção do Verocai decorre da mesma sensação que sinto ao andar pelos descampados da cidade, como pista do aeroporto, vista a partir do Colégio Paulo Renato, Estação da Leste, etc. Nestes locais, entre outros, sempre que o sol se apresenta com a sua luminosidade plena e que as poucas nuvens não nublam esta visão, tem-se a impressão que o céu está a um passo de nossas mãos, próximo assim. O horizonte não é um lugar distante, já que também se mostra logo ali, após a pista do aeroporto.
Quando estou em Salvador, costumo ter esta mesma atitude contemplativa no Farol de Itapuã, no Forte do Monte Serrat ou no Mirante do Largo dos Aflitos, em que pese a linha formada pela Ilha de Itaparica, e lá não sinto nada ao meu alcance, o horizonte é mesmo um lugar sem fim e o céu é mesmo do avião, dos cometas, das estrelas cadentes, isto é, longe daqui.
PS: Tenho o corpo limpo e não uso qualquer medicamento tarja preta; (ainda).
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