A última e convincente vitória rubronegra sobre o “barcelona de itinga” não arrefeceu meu ceticismo e minha desconfiança com a nossa equipe. Uma vitória brilhante não significa termos esperança de que o feito se repetirá na próxima partida. E a próxima foi os 4 x 0 sobre o Juazeiro uma espécie de aperitivo para o jogo do último domingo contra o Bahia de Feira, em Feira. O aperitivo se revelou amargo, com a derrota por 2 x 0.
Uma espécie de complexo de inferioridade injustificável e incompreensível parece se apossar do Vitória toda vez que tem de se deslocar ao interior do estado para jogos do campeonato. Algumas destas equipes interioranas são mesmo times de roça, em que todos correm para o espaço do campo onde se encontra a bola e quando ela é encontrada é arremessada ao alto, ao mais alto possível, como aqui se convencionou a chamar de chutão de São João. O time visitante fica atônito e entra na correria, nos chutões, no desespero e acaba perdendo a partida. Quando o jogo é em casa, a vitória é certa; só que o campeonato não é disputado apenas no Barradão.
È imprevisível a campanha do Vitória na Copa do Brasil e mesmo no Campeonato Brasileiro. Cada vez que tiver de jogar fora de casa como aconteceu no ano passado quando o time não conseguiu deixar a serie B do Brasileiro, por derrotas e empates com equipes visivelmente inferiores à rubronegra, tudo parece irá voltar ao que passou. Com jogadores experientes com quilometragem rodada em outras grandes equipes não se justifica esta inconstância. Que p(*) é esta Vitória!
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