quinta-feira, 31 de maio de 2012

A CPI da Calçola Vermelha


Pelos silêncios e omissões até então verificados na CPMI do Cachoeira, em que políticos ou empresários convocados a depor fazem uso do direito constitucional de permanecerem calados, nada respondendo, só falando em juízo, a tal Comissão não tardará a cair na bandalha, na gandaia que é a própria essência de sua criação. Assim como se revelou para Grampinho uma grande frustração pelo palco ou picadeiro perdido, o mesmo deverá, em breve, estar resmungando o senador Álvaro Dias do PSDB, que com aquele jeitão de galã de filme mexicano classe B, não verá, mais um vez, o seu histrionismo de ocasião testado pelos holofotes do mundo midiático. Mas, eles, os parlamentares, não deixam a bola cair, em matéria de ridículo eles sempre tem uma carta na manga, uma “buxa” de sena na mão. E tudo seguirá a caminho de uma grande pizza, salvando a pele de governistas e oposicionistas.

Mantido em segredo até a semana passada, a cena de um deputado que chegou esbaforido ao plenário da Câmara de Deputados, para votar na sessão já iniciada, (pela diligência e subserviência deveria ser deputado governista) no momento em que o telefone celular no bolso de seu paletó, tocou. Já na porta do Plenário meteu a mão no bolso, puxou o aparelho e com ele uma calcinha vermelha que sem perceber largou pelo meio do caminho, enquanto atendia a ligação. Um segurança percebeu a situação e chutou o objeto para próximo de um lixeira, outros, no entanto, viram a calcinha e entregaram à sessão de “achados e perdidos”, mas não demorou cair nas mãos do presidente da Câmara deputado Marco Maia.  

Não se sabe o destino da calçola, se será motivo de uma CPI, quem sabe mais atraente que esta garoa que é como tem se revelado a CPI do Cachoeira, com depoimentos e participações parlamentares próximos da Escolhinha do Professor Raimundo, ou um processo na Comissão de Ética. Quem viu a calçola vermelha disse que as suas dimensões são exuberantes e fora do padrão médio das freqüentadoras da casa, fazendo com que a imaginação vagueie pela porta dos fundos destas mulheres frutas e siliconadas que carregam no volume máximo do implante. Ou então nunca se sabe, a peça íntima pode ser de uso regular do parlamentar que não gosta de ver e ter o “bicho solto”

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