Em sua recente visita aos Estados Unidos a Presidente Dilma Rousseff levou como mimo ao seu colega Barack Obama algo que é tão caro aos costumes nativos, como uma garrafa de pinga, da branquinha. A presidente deve ter sido orientada quanto ao presente a ser dado ao seu colega, independente do produto ser eminentemente uma preferência nacional, o Obama tem um jeitão de quem já ralou muito cotovelo em balcões de botequim, sendo assim já foi ou é da comunidade.
A pinga escolhida para presentear o presidente americano foi uma garrafa de Velho Barreiro, que ganhou uma inesperada alavancada em sua marca, pela promoção, já que qualquer caipirinha que se preze pede companhia mais nobre que a do ancião Barreiro. Muito embora a garrafa presenteada seja infinitamente distante destas que compõe a decoração, ou a sua falta, destes bares “pé sujo” da Mistura, Baixinha ou Boiadeira.
A “Velho Barreiro Diamond” de Obama vem embalada em uma garrafa com design francês, cravejada com 211 diamantes num total de 7.3 quilates, além do bafo e do papo do consumidor, armação em prata e ouro ao preço de 212 mil. Com todo este dengo etílico, tenho dúvidas se esta pinga metida a besta faça frente a uma Cabeceira do Rio, por exemplo, destilada sob a supervisão e cuidados de “Seo Beínha”, especialmente para o mano Juracy, companheiros de mesa e de rinha aos domingos no Bar Central.
Concordo em gênero e numero. Tenho certeza que Juracy e Beinha pensariam como a gente.
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