Nada como a palavra escrita para revelar a patetice e o ridículo de certas construções ortográficas como esta que titula estas considerações e que tristemente vicejam na sub-música popular brasileira de nossos dias. Muito bem aproveitada, aliás, pelo espetáculo Los Catedrásticos – A nova poesia baiana em que bobagens como esta são postas em seu devido lugar – o lixo. “Eu quero tchu, eu quero tchá, eu quero tchu, tchá, tchá” deve ser irmã ou filha de “Segura o tchan, amarra o tchan” que detonou o processo degenerador da axé music e sua família bastarda.
O São João 2012, na cidade alegre, cuja realização ou não, tem suscitado discussões acaloradas nas redes sociais com argumentações que beiram o hilário e, o mesmo vazio do repertório de uma banda que esta programada para se apresentar como atração principal, fiel representante da linha do “eu quero tchu, eu quero tchá”. Talvez ai resida a euforia da juventude alegre e sua participação no debate sobre a festa, ainda que as autoridades municipais já tenham batido o martelo pela realização da mesma¸ tornando-se irrelevante a discussão. E aí, que falta d’água no chuveiro que nada, até porque a maioria é francesa, ecologicamente incorreta e, existe o banho de cuia, com cuia e sem água, a ameaça da dengue, as muriçocas, a falta de hospedagem, de locais para alimentação e o temor do visitante em se aproximar deste paiol de pólvora. Que venha, pois a festa, mais eleitoreira que muitos carros pipa, mais faminta que muitas cestas básica.
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