A transmissão direta e ao vivo do Fim do Mundo, pela TV Record foi um monumental fracasso de audiência, a exemplo dos Jogos Olímpicos de Londres, quando os telespectadores procuraram abrigo nos canais fechados. Os jornais da pretensa e falida grande imprensa e seus colunistas de aluguel não deram ao evento sequer metade das manchetes dispensadas e histericamente gritadas sobre o fim do mundo “mensalão”.
O mundo que eles
queriam acabar movido por um ódio, um preconceito, um ressentimento inigualáveis
enfim se consumou conforme o script que eles mesmos montaram. Elegeram o pop
star do verão, Sua Majestade, o Rei Nagô
da Constituição Nacional que junto aos seus pares, julgaram, condenaram,
decretaram prisão, ficando prá depois a execução pública que não tardará, visto
a sede de sangue latente, para coroar a mentira e a farsa montada, tão a gosto
dos tribunais de exceção, como foi a morte de Herzog, a bomba do Riocentro,
que o tempo tratou de desmontar.
“Aqui é o fim do
mundo, aqui é o fim do mundo/eu brasileiro confesso/minha culpa, meu pecado/meu
sonho desesperado/meu bem guardado segredo/minha aflição” (Marginália II – Gil e Torquato Neto)
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