quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O cheiro de Cristo.

O mundo não deverá acabar amanhã, é certo, já que ele acaba lenta e progressivamente a cada dia e, do qual o massacre das crianças americanas é apenas um entre dezenas e milhares de exemplos deste fim, em que a degradação experimentada pela raça humana parece nos fazer crer que o homem foi um erro divino, se é que há erro dos deuses.

O mundo acaba quando evangélicos que se apresentam como o sal da terra, ainda que acompanhado de mochilas de dólares como a Bispa Sônia da Igreja Renascer flagrada ao entrar nos Estados Unidos, usam e abusam do seu santo em nome em vão na desfaçatez não encoberta de ganhar mesmo mais algumas moedas. Trai Cristo e todo o cristianismo, que é a perda de toque de seus milagres otários e de suas salvações mal ajambradas, quando lança uma linha de cosméticos, perfumes, cremes hidratantes, sabonetes que de modo mercantil revelam o cheio de Cristo, para uma clientela, seus seguidores, tentar encobrir ou disfarçar a sujeira e a hipocrisia com que se vestem.

Quanto ao fim do mundo mesmo, por via das dúvidas, é melhor se acautelar e, não fazer como aquele samba genial de Assis Valente que o cara saiu dando bandeira por aí, beijando a boca de quem não devia, pegando a mão (Paula Toller canta, pegando em outra coisa) de quem não conhecia, dançando pelado na televisão, e o tal de mundo não se acabou. Este mundo já acabou tantas vezes, que até o Corinthians foi campeão do mundo e ele resistiu. Portanto, um pé atrás nunca é demais.  

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