Em evento familiar neste final de semana
último, a nossa câmara digital entregue às mãos zelosas de filhas e sobrinhos
tomou o rumo do nunca mais, sumiu, escafedeu-se, ninguém sabe, ninguém viu. Por
aqui, de volta à cidade alegre, procurei remediar o prejuízo com outro,
efetuando a compra de novo equipamento fotográfico.
Em busca no site do EXTRA, identifiquei uma câmara que substituiria àquela a um preço
suportável com a cortesia de frete grátis para todo o Brasil. Digitando as exigências para a compra do objeto, encontrei
a opção de identificar o CEP para o
cálculo do frete, que imaginei desnecessário, em face da gratuidade do mesmo
para todo país, conforme informado. Ledo engano! Ao informar o 44830-000 do CEP exigido, fui surpreendido com a
cobrança de R$44,78, para a entrega a domicilio. Imaginei que a “cidade alegre”
tinha deixado de ser Brasil, quem
sabe fora anexada a uma das Guinas
ou entregue ao povo palestino para a edificação de seu estado. Brasil é que não era. Mas era!
Curioso, eu entrei em contato com o
departamento de vendas do site e fui informado que o frete era de fato grátis,
para todo país, exceto para a Bahia,
Ceará e Tocantins. Tentei manter
a sobriedade, argumentando que a discriminação era incompreensível e que
carecia de uma explicação. E ela, a explicação, veio; capenga como era de se
esperar. A culpa do mal estar recaia sobre a logística este biombo onde se esconde a incapacidade operacional de
quem se apresenta como nacional, mas tão somente um nacional esfarrapado, pela metade. Ameacei
recorrer às redes sociais convocando baianos, cearenses e tocantinenses a
boicotar o site EXTRA, mas não tenho
disponibilidade, nem força para estes arroubos juvenis de cidadania. Nada além
que lamentar e achar que a logística tem lá sua lógica; a lógica de não fazer
qualquer sentido.
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