sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Bahia, Ceará, Tocantins, uni-vos!


Em evento familiar neste final de semana último, a nossa câmara digital entregue às mãos zelosas de filhas e sobrinhos tomou o rumo do nunca mais, sumiu, escafedeu-se, ninguém sabe, ninguém viu. Por aqui, de volta à cidade alegre, procurei remediar o prejuízo com outro, efetuando a compra de novo equipamento fotográfico.

Em busca no site do EXTRA, identifiquei uma câmara que substituiria àquela a um preço suportável com a cortesia de frete grátis para todo o Brasil. Digitando as exigências para a compra do objeto, encontrei a opção de identificar o CEP para o cálculo do frete, que imaginei desnecessário, em face da gratuidade do mesmo para todo país, conforme informado. Ledo engano! Ao informar o 44830-000 do CEP exigido, fui surpreendido com a cobrança de R$44,78, para a entrega a domicilio. Imaginei que a “cidade alegre” tinha deixado de ser Brasil, quem sabe fora anexada a uma das Guinas ou entregue ao povo palestino para a edificação de seu estado. Brasil é que não era. Mas era!

Curioso, eu entrei em contato com o departamento de vendas do site e fui informado que o frete era de fato grátis, para todo país, exceto para a Bahia, Ceará e Tocantins. Tentei manter a sobriedade, argumentando que a discriminação era incompreensível e que carecia de uma explicação. E ela, a explicação, veio; capenga como era de se esperar. A culpa do mal estar recaia sobre a logística este biombo onde se esconde a incapacidade operacional de quem se apresenta como nacional, mas tão somente um nacional esfarrapado, pela metade. Ameacei recorrer às redes sociais convocando baianos, cearenses e tocantinenses a boicotar o site EXTRA, mas não tenho disponibilidade, nem força para estes arroubos juvenis de cidadania. Nada além que lamentar e achar que a logística tem lá sua lógica; a lógica de não fazer qualquer sentido.

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