Finda a Copa
das Confederações e concluído o desmanche do circo montado pela FIFA contabilizou-se que a frequência de
turistas ao evento não chegou a 2% do público presente em estádios como a Arena Fonte Nova. Donde conclui-se que,
pelo menos em Salvador, a Copa das Confederações foi um espetáculo
para um público nativo, local, onde os confederados cá não vieram e os que se
aventuraram a chegar por aqui, deixaram como reclamação a ausência de um idioma
que não o português em lojas de shoppings, restaurantes e baianas de acarajé
(tão querendo demais!).
Merece uma reflexão a ausência do tão aguardado
turista pelas redes hoteleiras e centro de gastronomia e lazer, nas cidades que,
como Salvador, receberam jogos da Copa. Não creio que o fluxo de
visitante tenha sido diferente em Recife,
Fortaleza, Belo Horizonte ou Rio,
mas é certo que a violência urbana nas grandes cidades brasileiras pode ser o
fator primeiro desta ausência, o temor pela insegurança nacional. Talvez a
proximidade de um evento mais grandioso e importante como a Copa do Mundo no próximo ano, pode ter
sido determinante na escolha de uma ou outra Copa. Pode ser!
Na contramão desta ausência de visitantes na Copa das Confederações, está o Rock in Rio 2013 que no primeiro dia de
vendas de ingressos, mais da metade foram adquiridos por turistas americanos e
europeus, mostrando que os roqueiros são mais afoitos e corajosos que os
torcedores de futebol. São os corintianos do Rock!
Foto: Arena Fonte Nova - Salvador-Ba
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