Ao ver a grade da programação do próximo Rock in Rio - 2013 a ser iniciado no dia 11 de
setembro, pode-se dizer, sem saudosismo, não haverá nenhuma edição como a
primeira, em 1985. Não apenas pela novidade em si, mas principalmente por
inaugurar a rota das grandes estrelas, super bandas, pela América do Sul, cujas apresentações por aqui eram esporádicas e
concentradas em São Paulo. A partir
do Rock in Rio descobriu-se um
público acolhedor, participativo e conhecedor do som que rolava longe, bem
longe daqui e com poder aquisitivo para espetáculos grandiosos como os da “cidade
do rock”, em Jacarepaguá. Não
demorará alguma Câmara de Vereadores,
por absoluta falta do que fazer, embora tenha, sair de sua letargia cotidiana e
conceder o título de cidadão brasileiro, por exemplo, Paul McCartney, tal a frequência com que ele se apresenta por aqui.
Mas, não sei se deixaria a cidade alegre para
assistir shows do Metallica, Bruce
Springsteen (talvez), Iron Maiden, Bon
Jovi por exemplo, possível que sim para John Mayer, Ben Harper, Skank, mas é pouco para quem teve à mão em 1985,
Rod Stewart, James Taylor, George Benson,
Yes, Queen, Gil, Erasmo, Blitz, Barão e para aficionados em geral AC/DC, Scorpions, Ozzy Osbourne, a
maluquete Nina Hagen, Whitesnake em
uma lista de atrações impecável e de tirar o fôlego.
Do Rock
in Rio, 1985, é antológica a
gravação do Queen, para Love in my life em versão acústica e
com o coro numeroso de uma plateia extasiada. Tal número passou a fazer parte
das apresentações do Queen em
qualquer show ou festival, dali por diante,. É de arrepiar.
Foto: Freddie Mercury
Nenhum comentário:
Postar um comentário