Não foram apenas a simpatia, o carisma e a
afabilidade do Papa Francisco, em
sua passagem avassaladora pelo Rio, responsáveis
pela conquista de multidões de religiosos e mesmos daqueles que tem uma prática
distante do catolicismo. Mas, a sua credibilidade, a confiança inspirada em suas
palavras, seus ensinamentos dirigidos não apenas aos jovens, mas a todos os
fieis. Qualidades, como confiança e crédito nas ações, que perdemos em nossos políticos,
nossos dirigentes, expressa em explosões de brasilidade até então nunca vista e
imaginadas adormecidas no povo brasileiro em manifestações de protestos e reivindicações
que ganharam o mundo.
As falhas gritantes apresentadas na segurança e
no transporte público na cidade sede da Jornada
Mundial da Juventude mostraram ao mundo o quanto são incapazes autoridades
como o Governador do Rio e a sua Prefeitura Municipal, na condução desses
eventos, na recepção e acolhida de uma grande contingente de visitante. A suas
explicações pelos atabalhoados desempenhos em setores como transporte e
segurança, vitais em uma cidade que recebem milhares, milhões de visitantes, têm
a mesma credibilidade de uma galinha, não convencem, não batem com a realidade
e soam ininteligíveis para os que não cacarejam como eles.
Diferentemente do Papa Francisco que espalhou bom humor, confiança, esperança na
juventude, na bondade humana, como alimento espiritual na condução da vida em
frases como:
- “Vocês já tem um Deus Brasileiro, queriam uma
Papa brasileiro também”?
- “Bote fé, que a vida terá um novo sabor; Bote
fé, bote a esperança e bote amor”.- “Não há esforço de “pacificação” duradouro com uma sociedade que abandona parte de si mesma”.
- “Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e solidário”.
- “Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: do diálogo”.
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