quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Não verás país nenhum

Como se não bastassem os dias tormentosos e de incertezas que vivemos, fruto de políticas públicas que um dia, vários, durante muitos anos chegamos a acreditar e, tudo se desfez e fenece como um castelo de cartas na areia, cujo saldo devedor todos, culpados ou não, teremos que pagar, com o sacrifício de quem sempre carregou a draga de esperanças perdidas.

Irrompe o horário noturno da televisão, num cenário negro como suas figuras sombrias e inconfiáveis, fantasmas de todas as ocasiões cantando loas sobre um país que eles destroem a cada mandato presidencial e se apresentam como fiadores do que poderá renascer das cinzas dos nossos sonhos irrealizados. Canalhas, respeitem o sofrimento e a dor do povo brasileiro, eterna vitima destes abutres insaciáveis do que teima em ser um país, mas que sempre será ruína de si mesmo. 

Foto: Ilustrativa

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