sábado, 31 de maio de 2014

Chame o ladrão, chame o ladrão...

Estive na agencia do Banco do Brasil em Mundo Novo, três dias antes de sua explosão por uma quadrilha de bandidos, que há muito inferniza a população do interior do estado. O método é sempre o mesmo, bem como a brutalidade da ação, deixando perplexos todos aqueles que conheceram as dependências destes estabelecimentos antes e depois do ocorrido, não importa o município.

Li este semana o comentário de uma jovem mundonovense entristecida com o fato e com a perda para a sua cidade daquela instituição bancária, que era referência não apenas comercial, mas também pública de um patrimônio da cidade e de todos os seus visitantes. Diferentemente de certos elementos pertencentes a corporação responsável pela segurança do estado, que se postam regozijando e tecendo loas a este e outros atentados que em sua visão obtusa cabe apenas as reivindicações de classe não atendidas por autoridades governamentais. É uma espécie de “black bloc” ao avesso, atirando pedras quando devia reprimi-las.

Aliás, à população atônita nada mais resta que não confabular com seus botões, como estes bandidos de alta periculosidade atravessam o estado em todos as suas direções, cruzando estradas, postos policiais, blitz, pedágios, engarrafamentos, carregando munição pesada e provavelmente grande número de marginais, quase um comboio e nada os detém, ninguém os identifica, nenhuma prisão é efetuada, pistas não são conseguidas... por que será?

Foto: Banco do Brasil em Mundo Novo

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