Estive na agencia do Banco do Brasil em Mundo
Novo, três dias antes de sua explosão por uma quadrilha de bandidos, que há
muito inferniza a população do interior do estado. O método é sempre o mesmo,
bem como a brutalidade da ação, deixando perplexos todos aqueles que conheceram
as dependências destes estabelecimentos antes e depois do ocorrido, não importa
o município.
Li este semana o comentário de uma jovem
mundonovense entristecida com o fato e com a perda para a sua cidade daquela instituição
bancária, que era referência não apenas comercial, mas também pública de um
patrimônio da cidade e de todos os seus visitantes. Diferentemente de certos
elementos pertencentes a corporação responsável pela segurança do estado,
que se postam regozijando e tecendo loas a este e outros atentados que em sua
visão obtusa cabe apenas as reivindicações de classe não atendidas por
autoridades governamentais. É uma espécie de “black bloc” ao avesso, atirando
pedras quando devia reprimi-las.
Aliás, à população atônita nada mais resta que
não confabular com seus botões, como estes bandidos de alta periculosidade
atravessam o estado em todos as suas direções, cruzando estradas, postos
policiais, blitz, pedágios, engarrafamentos, carregando munição pesada e
provavelmente grande número de marginais, quase um comboio e nada os detém, ninguém
os identifica, nenhuma prisão é efetuada, pistas não são conseguidas... por que
será?
Foto: Banco do Brasil em Mundo Novo
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