sábado, 10 de maio de 2014

É taça na raça Brasil!

Já aprecem na cidade as camisas ou qualquer outra indumentária alusiva a Copa do Mundo 2014, com uma intensidade talvez prematura, mas não para os donos do negócio. É o “oba oba”, verde amarelo, tal qual a Globo induziu: “é taça na raça Brasil”. Confesso que gostaria de ser tomado por esta aflição ufanista, esta brasilidade de ocasião, este amor desbotado a cada quatro ano. 

Mas turrão, não farei, como relutei na Copa do Mundo de 1970, no México, em que companheiros optaram torcer, não contra a seleção, mas contra um Brasil tristemente entregue às mãos sujas de sangue de brasileiros indignos. Não consegui, não fiz, muito pelo contrário, atirei no chão o copo de cerveja que carregava nas mãos, no piso da sala, gritando o gol do Brasil contra a Inglaterra.

Brasil! Sei que não lhe faço falta, mas onde é que eu guardo este nó na garganta, que inocentemente imaginei tão forte e bonito como os versos do poema de Olavo Bilac

Foto Torcida brasileira 

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