sábado, 10 de maio de 2014

Pro dia nascer feliz

Aos dezessete anos Mãe Maria partiu, foi fazer companhia a Pedro Meu Pai que já havia partido em meus 09 anos. Cresci entre manos e longe de casa, que aos poucos também foi se partindo, numa espécie de diáspora onde cada um seguiu em direção própria nos afastando e nos reunindo conforme as ocasiões permitiam. Talvez venha daí uma certa tristeza, uma melancolia que me acompanha, mas não me domina, pois consigo extrair alegria e prazer nas coisas grandes e pequenas que a vida me reservou e espero tenha bem mais para me dar. 

Como ser triste ao lado da família que construí, da esposa, filhas e agora netinha, razão de tudo isso que chamamos vida. A mãe que perdi tão cedo, encontro dentro da nossa própria casa, ou em casa de familiares e amigos, já que mãe cujo coração é do tamanho de um trem, cabe quem chegar, quem tiver amor prá dar. Mas, Mãinha mesmo é só saudade, neste domingo de alegria e reverência à figura materna, beijos a todas as mães do mundo, a quem rendo minhas homenagens musicais, nesta trilha sonora:
Eu sei que vou te amar – Ana Carolina
No dia que eu vim me embora – Caetano Veloso
Mamãe Coragem – Paula Toller
O Velho – Chico Buarque
Andança – Beth Carvalho
Mãe Maria – Maria Betânia
Epitáfio – Titãs
Um ser de luz – Carla Visi
Disparada – Zizi Possi
Mãe da manhã – Gal Costa

Foto: Titãs

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